sábado, 4 de dezembro de 2010

Sin City

Robert Rodriguez adaptando uma história em quadrinhos de Frank Miller com a ajuda dele na direção. Um filme todo digital, quase todo preto e branco e muito bem falado por muita gente. Só pode ser a cidade do pecado.


Sin City - A Cidade do Pecado (Sin City, 2005)
Direção: Robert Rodriguez e Frank Miller
Diretor convidado: Quentin Tarantino
Sin City começa com uma cena que transmite muito bem o clima do filme: narração em off, o clima noir, o filme em preto e branco, mas com o detalhe do vestido vermelho da mulher, uma pitada de amor e, de repente, morte. É uma história isolada das demais que parece dizer como será o filme daqui em diante.
No filme somos apresentados a três histórias, que não tem muita ligação uma com as outras, a não ser alguns dos personagens principais de umas aparecendo como coadjuvantes em outras.
A primeira história é dividida em duas partes. A primeira no começo do filme e a segunda ao fim. Ela conta a história de Hartigan, policial interpretado por Bruce Willis, que faz de tudo para salvar uma pequena garotinha do pedófilo estuprador interpretado por Nick Stahl. Ele desfigura o cara e quase morre. De repente o homem está com aparência de demônio e amarelo, e a menininha cresceu e virou a Jessica Alba. Destaque para Bruce Willis assumindo sua idade, fazendo um policial decadente.
Na segunda história, Mickey Rourke interpreta Marv, um brutamonte que ganha o carinho de uma prostituta, que acaba sendo assassinada, e Marv jura vingança. Sua busca o leva até um canibal interpretado por Elijah Wood. Sim, um canibal. E o quanto Marv apanha não está escrito.
A terceira história gira em torno do personagem de Clive Owen, Dwight, que persegue o rude Jackie Boy (Benicio Del Toro) e o mata. Isso gera conflito entre a polícia e as prostitutas, que sempre tiveram o controle e usavam a força para comandar o Centro Velho. Essa parte que contem a única cena dirigida por Quentin Tarantino: é a cena em que Dwight e Jackie Boy, morto, estão em um carro. Muito boa, por sinal. O personagem de Clive Owen parece um ensaio para o que viria a ser seu personagem Sr. Smith no sensacional Mandando Bala, em minha opinião.
Um filme bastante bom, com uma estética original, um modo diferente de contar histórias, regado a violência, com personagens principais épicos e bom divertimento. De fato, é um filme interessante.

Um comentário: