sábado, 23 de outubro de 2010

O Livro de Eli

Da última vez escrevi sobre dois filmes praticamente ao mesmo tempo, então ninguém reclame da folga que tive. Este próximo filme é um que eu deveria ter visto no cinema, mas como não é possível ver todos no cinema, fui vê-lo só por esses dias. Até que fui rápido.


O Livro de Eli (The Book of Eli, 2010)
Direção: Albert e Allen Hughes
Este filme é feito, em parte, para um público mais seleto. Porque, afinal, além de ser um filme pós-apocalíptico, é um filme bíblico. Eu penso que para gostar ou apreciar este filme você tem que concordar com a mensagem que ele está querendo te passar. É um filme essencialmente Cristão.
No filme, Denzel Washington interpreta Eli, um sobrevivente do mundo depois de um evento que deixou ele dizimado. Ele luta bravamente para proteger um livro que contem o segredo para salvar a humanidade.
Sou uma das pessoas que gostou bastante do filme, e gostei também da mensagem dele. O Livro de Eli, na verdade, é uma Bíblia Sagrada. Isso não é spoiler, pois logo no começo do filme já há indícios disso, que é revelado antes da metade do filme. Eli luta para proteger a última existente e levá-la "ao oeste", como ele mesmo diz.
Eli parece ser protegido por algum tipo de força sobrenatural, luta muito bem, quase nunca se fere, e possui sentidos mais apurados que os outros.
Gary Oldman interpreta o "prefeito" de uma cidadela improvisada, onde ele manda nos cidadãos e controla os bens e os recursos, como a água, um dos mais importantes naquele mundo destruído. Ele procura o livro para usar o poder dele, que ele diz que fará multidões servirem a ele, assim como já fez antigamente, e ele poderá ser o dono de muito mais cidadelas.
O filme tem apenas duas músicas na sua trilha sonora, e são músicas muito boas: How Can You Mend a Broken Heart, que Eli ouve em um iPod velho que ele tem, e Ring My Bell, ouvida de um disco em um gramofone a manivela na casa de uns velhinhos.
O filme tem uma fotografia bem bonita também. Sempre em um tom escuro, com o Sol incidindo incessantemente sobre a Terra, em uma mistura muito boa de claro com escuro. Isso, e mais uma passagem do filme, indica que houve algum tipo de guerra, onde a camada de ozônio foi danificada demais e os raios solares danificaram a Terra e a vida aqui presente. Além de carregar uma mensagem, o filme carrega um aviso.
E, com boas sequências de ação, tiros e lutas, o filme é bom e vale a pena ser visto. Isto, claro, para quem acredita. Para os outros o filme não deve fazer sentido, e provavelmente não gostarão dele. Eu gostei.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Minha Filha Quer Casar

Pode parecer um desabafo pessoal, mas esse é o nome de um filme de comédia com Sylvester Stallone. Não tinha conhecimento sobre ele, e agora eu sei que ele foi lançado logo após Rocky V e Pare, Senão Mamãe Atira!. E é engraçado.


Minha Filha Quer Casar (Oscar, 1991)
Direção: John Landis
Temos aqui um grande ator de filmes de ação que resolveu fazer uma comédia. Vemos isso todos os dias, é algo até que comum em Hollywood. E é bom quando elas saem boas.
No filme, a partir de uma informação errada, muitos enganos ocorrem na manhã do dia em que o mafioso "Snaps" Provolone iria deixar de ser mafioso. E por aí o filme vai.
Gosto bastante desse tipo de filme, seja comédia ou não, em que uma informação errada gera uma cadeia de confusões. O contador do Sr. Provolone pede a mão de sua filha em casamento, e pede um aumento, e diz que vinha roubando ele. Então se descobre que a mulher com quem ele quer se casar não é filha do mafioso, ela mentiu sobre isso. E isso é só o comecinho do filme.
A partir daí é uma bagunça atrás da outra, que sobra para todos os moradores da casa e todos os visitantes, como os irmãos alfaiates, o padre e muito mais.
Sylvester Stallone faz bem o papel do mafioso estourado que tenta deixar de ser criminoso, Angelo "Snaps" Provolone. E o sobrenome dele denuncia que isso é uma comédia tanto quanto os capangas burros dele.
E um fato sobre o diretor: para quem não o conhece, basta dizer que ele é responsável por grandes comédias como The Kentucky Fried Movie, O Clube dos Cafajestes, Os Irmãos Cara de Pau, Um Lobisomem Americano em Paris, Trocando as Bolas e Um Tira da Pesada 3, além de trabalhar fazendo vários vídeos para Michael Jackson, como videoclipe de Black and White e o ex-clipe, elevado a categoria de curta-metragem, Thriller.
Um filme muito bom, bem engraçado, onde uma rede de confusões do roteiro inteligente faz o filme ir para situações cada vez piores. Cada vez que as coisas piorarem, você vai ter um motivo para rir.

domingo, 10 de outubro de 2010

Gente Grande

Faz um tempo que já não escrevo sobre filmes aqui. O mesmo tempo em que não ia ao cinema. Aí eu vi que era muito tempo e decidi ir. E eu retorno com um post de filme, que, aliás, é o número 40. E é um filme do Adam Sandler. E uma coisa não tem a ver com a outra.


Gente Grande (Grown Ups, 2010)
Direção: Dennis Dugan
Essa é uma típica comédia do Adam Sandler. E, com ele, as coisas funcionam assim: ame ou odeie.
Eu sou uma das pessoas que gostam das comédias do Adam Sandler, por mais bobas ou sem conteúdo que elas possam ser. São ótimas para se assistir quando você quer apenas rir, melhor ainda para rir com os amigos.
No filme, muitos anos depois de vencerem uma partida de basquete quando eram pequenos, os 5 amigos de infância se reúnem novamente depois que o treinador morre. E está armado o palco para confusões.
O filme basicamente é isso. Os 5 amigos se reúnem e trazem junto suas esposas e filhos para a casa do lago onde foi a comemoração da vitória anos atrás. E então vão acontecendo as coisas mais absurdas possíveis.
Um ponto bastante bom do filme é a interação entre os personagens e as piadas uns sobre os outros. Na vida real, todos os atores são amigos, o que ajuda na fluidez dos diálogos entre eles e a naturalidade com que tiram sarro uns dos outros. Adam Sandler, Kevin James, Chris Rock, Rob Schneider e David Spade fazem muito bem os papeis de amigos de infância que não cresceram totalmente ainda.
De resto, sobra todas as outras situações improváveis que garantem a graça do filme, como jogar roleta russa com um arco e flecha, o personagem de Schneider ser esquisito e casado com uma mulher mais velha, o filho de 4 anos de Kevin James que ainda mama no peito, e muito mais.
Ajuda bastante o fato do diretor e ator serem amigos também. Essa já é a quinta vez que Sandler e Dennis Dugan trabalham juntos. A parceria começou com Um Maluco no Golfe e continuou em O Paizão, Eu os Declaro Marido e... Larry e Zohan - O Agente Bom de Corte.
Não é a comédia do ano, não é um filme que vai mudar a sua vida. Mas se você quer dar algumas risadas durante quase duas horas, é uma grande recomendação. Isso, claro, se você não for uma das pessoas que odeiam as comédias de Adam Sandler.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

The Impossible Quiz

Estou há bastante tempo sem postar uma palavra sequer aqui. Até porque eu não iria gastar um post com uma palavra só.
Foram tempos complicados e tive que me afastar, mas manterei o ritmo de agora em diante.

Esse post tem a finalidade de apresentar o quiz mais maluco, mais doido, mais sem noção, mais esquisito que existe na rede mundial de computadores, conhecida também como World Wide Web ou pela sigla WWW (um pouco de cultura para você!).

The Impossible Quiz!

De acordo com o site Not Doppler, onde ele está disponível, esse criativo quiz foi criado por um tal de Splapp-me-do. Seja lá quem ou o quê for isso.
De acordo com a descrição, traduzida livremente por mim mesmo: "O quiz que é quase impossível. Algumas das respostas podem não fazer sentido para você, mas eu tenho certeza que elas farão sentido para alguém por aí!"

Uma pausa agora para o aviso. O quiz é totalmente em inglês, e como contém vários trocadilhos e expressões em inglês, recomenda-se um bom nível de entendimento da nobre língua bretã para apreciá-lo em sua totalidade.

O quiz é realmente um desafio inquestionável. Uma das poucas questões que fazem sentido é a primeira, que é direta e fácil de ser respondida. O resto é uma mistura de questões com pegadinha, ou que exigem muito raciocínio, ou que devem ser respondidas mesmo no chute, pois não há sentido nenhum nela.
O quiz ainda traz algumas perguntas que dependem da habilidade com o mouse, como achar algo em um ambiente escuro, e questões com tempo, que dependem de interpretação e pensamento rápido e agilidade.

O jogo possui mais de 100 questões, malucas, como já dito. Você possui três vidas, e perde uma a cada erro. Em determinados momentos do jogo você ganha "pulos", que funcionam em quase todas as perguntas.
Um dos grandes desafios do jogo é no momento que você perde todas as vidas. O quiz volta do começo. Ou seja, não importa onde você estava, errou e perdeu todas as vidas, volta lá pro comecinho. A diferença é que você já sabe as respostas, mas é extremamente cansativo trilhar o caminho todo novamente.

No momento em que escrevo esse post, estou na questão 76, fruto de muito tempo de jogo e nenhuma consulta, só usando mesmo minha cabeça.
Se acha que tem capacidade, ou se quer só conferir mesmo, tente jogar, e coloque aí nos comentários até onde você chega, e se conseguiu me passar.