domingo, 15 de maio de 2011

Eu Sou o Número Quatro

Sabe quando você não sabe o que esperar do filme? Você vê o trailer, não te chama muito a atenção, aí ele entra em cartaz, você diz "vou ver esse filme" e sai do cinema bem feliz porque viu ele. Aconteceu isso com esse.


Eu Sou o Número Quatro (I Am Number Four, 2011)
Direção: D.J. Caruso
O filme é bom. Me surpreendeu. Eu achei que ele seria algo na linha de Crepúsculo quando vi o primeiro trailer. Jovens, colegial, poderes. Mas, por sorte, não é um desses subprodutos.
No filme, John é um dos nove habitantes de seu planeta que sobreviveu. Ele e seu protetor passam a vida se escondendo, porque alguém está eliminando os sobreviventes em ordem. Três já foram, John é o número quatro.
Vou falar aqui no começo o que eu só vi no final. Só fui ver nos créditos que esse filme é uma produção de Michael Bay, o diretor explosivo e frenético dos três Transformers e muito mais. Talvez a sua produção tenha tornado o filme melhor, tenha o feito sair desse esquema de filme de colegial, tenha adicionado um pouco mais de ação, que está boa no filme.
Mas claro que a direção também é boa. D.J. Caruso sabe fazer bons thrillers. Ainda não conferi Paranóia, mas já vi Controle Absoluto, que inclusive é com o mesmo Shia LaBeouf do outro filme, e garanto que ele sabe colocar os personagens para correr e para lidar com situações adversas com bastante ação.
Os personagens principais são bem representados. Alex Pettyfer faz bem seu papel, Timothy Olyphant faz um bom protetor. E o filme ainda tem a linda Dianna Agron fazendo o par romântico de John. É por isso que a raça dele só se apaixona uma vez.
O filme tem uma história interessante, adaptada bem do livro do qual ele foi baseado. A descoberta gradual dos poderes acontece bem, começando por aquelas luzes nas mãos que parecem insignificantes, mas que são bem interessantes, até outros mais poderosos. Os efeitos especiais são muito bons, tanto de poderes quanto de criaturas que aparecem no filme. Os Mogadorian, inimigos do filme, são bem feitos e representam uma boa ameaça.
A relação entre os personagens também é boa. John e Henri, seu protetor, agem como pai e filho forçados. Sarah e Sam são a mocinha do filme e o amigo que sempre quer ajudar, e Teresa Palmer chuta bundas quando aparece como a Número 6.
Espero que a franquia faça sucesso para vermos mais filmes daqui para frente. Ele é bem mais legal e tem bem mais potencial que A Bússola de Ouro, que deixou um gancho muito óbvio, exigindo uma continuação, e acabou não tendo o sucesso esperado, fazendo com que ficássemos sem o final da história. Eu quero continuar a ver o Número 4 por aí.


Nenhum comentário:

Postar um comentário