sábado, 9 de abril de 2011

Fúria Sobre Rodas

O segundo filme de Nicolas Cage este ano, depois de Caça às Bruxas. E ele ainda tem mais dois planejados para sair este ano. Nos últimos anos ele também estava nessa boa forma. Se continuar assim ele vai começar a lançar um por mês.


Fúria Sobre Rodas (Drive Angry, 2011)
Direção: Patrick Lussier
Uma história sem noção que você acaba sabendo só de última hora, vendo o filme, já que é um daqueles títulos que escondem o assunto principal do filme.
Nicolas Cage é John Milton, um pai que está fazendo de tudo para achar a seita satânica que matou sua filha e que está com sua neta, que será sacrificada em três dias. Ele junta forças com a garçonete interpretada por Amber Heard, enquanto tenta, ao mesmo tempo, despistar um tal de Contador (William Fichtner) que está na sua cola.
O filme é tão violento quanto o próprio inferno. Aliás, ele tinha que ser, afinal é de lá que Milton veio. O que torna o filme um trash estiloso, bem feito e com todas as características próprias do gênero.
O filme foi feito para ser exibido em 3D, então vá esperando por milhares de balas sendo disparadas em direção às câmeras. E sim, a maioria delas está em câmera lenta, o que é divertido em qualquer filme.
Nicolas Cage atua na mesma medida em que atua em seus últimos filmes: bem. Não dá um show, mas não decepciona jamais. Amber Heard está aí para ser o rostinho bonito do filme. Ou melhor, para ser o rostinho e o corpinho bonito, e isso ela consegue muito bem. Billy Burke, fazendo o líder da seita satânica, está bem convincente, um vilão na medida. O destaque vai mesmo para William Fichtner, o Mahone de uma das melhores séries de todos os tempos, Prison Break. Neste filme ele atua muito bem, fazendo um personagem quase indestrutível, com poderes, vindo das profundezas e que se mantém calmo na maioria das situações, como ao se ver prestes a sofrer um acidente de carro, adicionando um toque de humor muito bem-vindo ao filme.
Aliás, o filme me lembrou um pouco outro filme, do qual sou muito fã. Ele parece um pouco com Mandando Bala. Os dois filmes envolvem um homem tentando manter a segurança de um bebê, há tiroteios elaborados, perseguições de carro e até, vejam só, o protagonista atirando enquanto faz sexo. Depois que vi essa cena em particular, não pude deixar de pensar que esse filme é quase uma cópia infernal do filme de 2007.
E no fim tudo acabou como deveria acabar. Ou não. Confesso que o final não foi o que eu realmente esperava, e ele não me fez ficar surpreendido por não ser esperado. Ele ficou um pouco estranho, mas não foi nem horrível, nem surpreendente. Foi apenas comum.
Por fim, vale para quem é fã de Nicolas Cage, para quem é fã de filmes trash, violentos, com mulheres e carros. E claro que há cenas de perseguições em carros e tudo mais, mas levando em consideração todo o contexto do filme, o título dele é o que menos importa.

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