domingo, 13 de junho de 2010

Alice no País das Maravilhas

Mais de uma semana sem postar nada aqui. Essa semana foi muito corrida.
Mas, para compensar, depois de mais ou menos dois meses tentando, consegui assistir Alice, finalmente.
Sétimo filme de Tim Burton com Johnny Depp, depois de Edward Mãos de Tesoura, Ed Wood, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolate, A Noiva-Cadáver e Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet.


Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010)
Direção: Tim Burton
O livro clássico de Lewis Carroll, que já rendeu várias adaptações aos cinemas, inclusive uma da própria Disney em animação tradicional, e que se tornou um clássico também. Conta a história da menina Alice, uma menina que, ao seguir um coelho branco de relógio, vai parar no País das Maravilhas, um lugar bem maluco.
Mas essa não é a história deste filme que comento. Afinal, Tim Burton não fez um remake, e sim uma espécie de reinvenção da história.
Alice tem 19 anos e, para fugir de um pedido de casamento que não quer aceitar, segue o mesmo coelho branco até o País das Maravilhas, onde encontrará um mundo mágico e misterioso. Ela descobre que é seu destino salvar aquele mundo das mãos da Rainha Vermelha e conta com muita ajuda, inclusive do Chapeleiro Maluco.
Aliás, o filme dá bastante destaque ao Chapeleiro, interpretado por Johnny Depp, tornando-o um segundo protagonista da história. Mas Depp está muito bem, e fazendo um papel estranho, como sempre.
O estilo sombrio de Tim Burton já é bastante conhecido, e aqui o País das Maravilhas cai nas trevas e fica todo escuro em cenários maravilhosos e muito bonitos. Aliás, a loucura da história original combina bem com a de Burton, que cria ou recria coisas absurdas à vontade, desde o clássico jogo de críquete da rainha com flamingos no lugar de tacos até o descanso de pés dela, que é em uma barriga de porco.
Dos personagens coadjuvantes (todos malucos, diga-se de passagem), me interessaram a Rainha Branca, com seu jeito dócil e maluco, o Gato Cheshire, que evapora e é bem esperto e claro, o Coelho de Março, totalmente pirado e engraçado, o que causa bastantes risadas.
Uma coisa que não gostei tanto é o estilo meio parado do filme. Tim Burton tentou construir toda uma história de destino e guerra e tirania no filme, mas comanda o filme todo como se fosse uma visita de um personagem estranho a outro, sem dar aquela ideia de urgência que um filme com essa narrativa precisa.
Mesmo assim, achei esse passeio pelo novo País das Maravilhas bem agradável, mostrando toda a loucura que existe por lá e mais algumas que Tim Burton acrescentou. Nunca vi nenhuma outra adaptação de Alice no cinema, nem mesmo o filme animado da Disney, portanto não farei comparações. Mas eu acho que esse filme foi bom e vale ser assistido.
Só pra terminar, o Passo Maluco do Chapeleiro (a dança que ele faz) é muito bom e divertido. E se você não viu o filme ou não gostou: "Cortem as cabeças."


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